quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Filosofia
Filosofia, do grego Φιλοσοφία: philos - que ama + sophia - sabedoria, « que ama a sabedoria », é a investigação crítica e racional dos princípios fundamentais relacionados ao mundo e ao homem.
Podemos dizer que a filosofia consiste no estudo das características mais gerais e abstratas do mundo e das categorias com que pensamos: Mente (pensar), matéria (o que sensibiliza noções como quente ou frio sobre o realismo), razão (lógica), demonstração e verdade.
Pensamento vem da palavra Epistemologia "Episteme" significa "ter Ciência" "logia" que significa Estudo. Didaticamente, a Filosofia divide-se em:
Epistemologia ou teoria do conhecimento: trata da natureza crença, da justificação e do conhecimento.
Ética: trata do certo e do errado, do bem e do mal.
Filosofia da Arte ou Estética: trata do belo.
Lógica: trata da preservação da verdade e dos modos de se evitar a inferência e raciocínio inválidos.
Metafísica ou ontologia: trata da realidade, do ser e do nada.
Concepções de Filosofia:
Há três formas de se conceber a Filosofia:
1º) Metafísica: a Filosofia é o único saber possível, as demais ciências são parte dela. Dominou na Antiguidade e Idade Média. A sua característica principal é a negação de que qualquer investigação autónoma fora da Filosofia com validade, produzindo estas um saber imperfeito, provisório. Um conhecimento é filosofico ou não é conhecimento. Desse modo, o único saber verdadeiro é o filosófico, cabendo às demais ciências o trabalho braçal de garimpar o material sobre o qual a Filosofia trabalhará, constituindo não um saber, mas um conjunto de expedientes práticos. Hegel afirmou: "uma coisa são o processo de origem e os trabalhos preparatórios de uma ciência e outra coisa é a própria ciência."
2º) Positivista: o conhecimento cabe às ciências, à Filosofia cabe coordenar e unificar seus resultados. Bacon atribui à Filosofia o papel de ciência universal e mãe das outras ciências. Todo o iluminismo participou do conceito de Filosofia como conhecimento científico.
3º) Crítica: a Filosofia é juízo sobre a ciência e não conhecimento de objectos, a sua tarefa é verificar a validade do saber, determinando os seus limites, condições e possibilidades efectivas. Segundo essa concepção, a Filosofia não aumenta a quantidade do saber, portanto, não pode ser chamada propriamente de "conhecimento".
A palavra "filosofia" (do grego) resulta da união de outras duas palavras: "philia" (φιλία), que significa "amizade", "amor fraterno" e respeito entre os iguais e "sophia" (σοφία), que significa "sabedoria", "conhecimento". De "sophia" decorre a palavra "sophos" (σοφός), que significa "sábio", "instruído".
Filosofia significa, portanto, amizade pela sabedoria, amor e respeito pelo saber.
Assim, o "filósofo" seria aquele que ama e busca a sabedoria, tem amizade pelo saber, deseja saber.
A tradição atribui ao filósofo Pitágoras de Samos (que viveu no século V antes de Cristo) a criação da palavra.
Filosofia indica um estado de espírito, o da pessoa que ama, isto é, deseja o conhecimento, o estima, o procura e o respeita.
Segundo alguns autores, a palavra « philosophía » não é uma construção moderna a partir do grego, mas sim um empréstimo à língua grega ela mesma. Enquanto os termos "φιλοσοφος" («philosophos») et "φιλοσοφειν" («philosophein») estão documentados junto aos pré-Socráticos Heráclito, Antífones, Górgias e Pitágoras, assim como junto a outros pensadores como Tucídide ou Heródoto, a "φιλοσοφία" («philosophía») deve sua paternidade a Platão.
Histórica e tradicionalmente, a filosofia, inicia-se com Tales de Mileto. Ele foi o primeiro dos filósofos pré-socráticos a buscarem explicações de todas as coisas através de um princípio ou origem causal (arché) diferentemente do que os mitos antes mostravam.
Ao apresentarem explicações fundamentadas em princípios para o comportamento da natureza, os pré-socráticos chegaram ao que pode ser considerado uma importante diferença em relação ao pensamento mítico. Nas explicações míticas, o explicador é tão desconhecido quanto a coisa explicada. Por exemplo, se a causa de uma doença é a ira divina, explicar a doença pela ira divina não nos ajuda muito a entender porque há doença.
É por estas e por outras, que todos os dias me questiono, Porquê? Porquê isto, porquê aquilo, porquê? Porquê? Porquê?
A Filosofia não me esclarece, antes me faz ainda mais questionar, mas é por isso mesmo, por Ela ter a capacidade de me fazer sempre querer saber mais, que tenho Nela a minha maior inspiração.
R&M
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